
Time Stranger: O Digimon Mais Ambicioso Já Feito, Mas o Combate Ainda Patina
Mesmo para quem nunca foi grande fã de RPGs por turno, Digimon Story: Time Stranger consegue despertar curiosidade com sua proposta ousada. O novo capítulo da franquia traz um mundo digital vibrante, riquíssimo em interações e com mais de 450 Digimon disponíveis — mas tropeça em um ponto crucial: o combate.
🌀 Um enredo de viagem no tempo com toque investigativo
Você assume o papel de um agente secreto que retorna ao passado — exatamente oito anos antes — para impedir um evento catastrófico. A história se desenrola entre o mundo real e o digital, chamado Ilíada, onde os Digimon não apenas existem, mas vivem de forma autêntica. Eles conversam entre si, interagem com o ambiente e oferecem uma experiência imersiva para além dos tradicionais menus de batalha.
💡 Exploração e digievolução como destaques
O sistema de digievolução é profundo e flexível. Além da possibilidade de reverter transformações que não agradarem, o jogo incentiva o jogador a experimentar diferentes ramificações de evolução. Com isso, o título se transforma numa verdadeira “enciclopédia interativa” da franquia — perfeita para fãs de longa data e novos jogadores.
⚔️ Combate que começa promissor, mas cansa
No início, o sistema de batalha oferece desafios interessantes, como a combinação de tipos (Vacina, Vírus, Dados) e elementos (água, fogo, etc.) para causar danos estratégicos. O fato de poder trocar membros da equipe sem perder o turno é um bom diferencial. Mas, com o tempo, o ritmo se torna repetitivo — especialmente em lutas longas. A mecânica carece de variação ou surpresas suficientes para manter o interesse constante.
🎉 Momentos épicos… mas pontuais
Uma das melhores partes da demo foi a aparição surpresa de um Digimon lendário em plena batalha contra o Parrotmon, o que deu um toque épico ao momento. Infelizmente, esses momentos são raros e não suficientes para tornar o combate algo realmente memorável.
Fonte: br.ign.com